As térmitas estão bem estabelecidas nos Açores e constituem já uma praga de dimensões apreciadas nas zonas urbanas. Com base no conhecimento actual é impossível erradicar as térmitas de madeira seca e de madeira viva nos Açores, embora possa ser possível a erradicação local das térmitas subterrâneas. São conhecidas actualmente quatro espécies de térmitas nos Açores: uma térmita de madeira seca Cryptotermes brevis, uma térmita de madeira viva Kalotermes flavicollis, e duas térmitas subterrâneas Reticulitermes grassei e Reticulitermes flavipes. Qualquer que seja a estratégia de infestação todas estas espécies irão causar grandes prejuízos económicos aos açorianos, sendo as formas de combate e gestão diferentes para as três espécies. Com base na investigação científica realizada no último ano em relação à espécie térmita de madeira seca Cryptotermes brevis, torna-se claro que duas das principais estratégias de gestão passam por: 1) evitar a dispersão dos indivíduos entre os edifícios; 2) educar as pessoas para lidarem com a gestão dos insectos alados.
Direção Regional das Obras Públicas e Comunicações.